Introdução
Está a planear mudar-se para a Europa com o seu parceiro ou cônjuge? Quer sejam ambos cidadãos americanos ou um de vós não seja nacional dos EUA, muitos países europeus oferecem vistos de reagrupamento familiar ou de parceiro que permitem aos casais viverem juntos legalmente enquanto um dos parceiros trabalha ou estuda.
Neste guia, descrevemos as formas mais comuns de os casais se mudarem juntos para a Europa em 2025, incluindo os critérios de elegibilidade, os principais documentos, os prazos e as taxas.
Opções de visto para casais que se mudam para a Europa
1. Vistos de reagrupamento familiar (cônjuge/parceiro)
Esta é a via mais comum quando um dos parceiros já possui um visto válido (por exemplo, cartão azul UE, visto de trabalho, visto de estudante).
Quem é elegível:
- Casais casados
- Parceiros civis registados
- Nalguns países, os casais não casados de longa duração com prova de coabitação
Países que oferecem isto:
- Alemanha: Visto de cônjuge ao abrigo do cartão azul UE, titulares de autorizações de trabalho
- França: Visto de família acompanhante para passaporte de talentos, investigadores
- Portugal: Reagrupamento familiar com D7, nómada digital ou visto de trabalho
- Espanha: Reagrupamento após 1 ano de residência (excepções para alguns tipos de visto)
Principais requisitos por país
🇩🇪 Alemanha
- O patrocinador deve ser titular de um visto ou de uma autorização de residência válidos
- O cônjuge necessita normalmente de um certificado de língua alemã A1 (dispensado para os titulares do cartão azul)
- Rendimento adequado e seguro de saúde
- Onde candidatar-se: Consulados alemães(ligação oficial)
- Taxas: 75 euros
- Tempo de processamento: 2-4 meses
🇫🇷 França
- Deve provar a existência de uma relação jurídica
- Necessidade de rendimento, alojamento e seguro de saúde
- O cônjuge pode frequentemente trabalhar, dependendo do visto do requerente do reagrupamento
- Onde se candidatar: https://france-visas.gouv.fr
- Taxas: 99 euros
- Tempo de processamento: 4-8 semanas
🇵🇹 Portugal
- A relação deve ser reconhecida legalmente (casamento ou registada)
- O patrocinador tem de comprovar os seus rendimentos (~820 euros/mês) e o seu alojamento
- O cônjuge recebe uma autorização de trabalho
- Onde se candidatar: https://imigrante.sef.pt/en/
- Taxas: 90 a 120 euros
- Tempo de processamento: 60-90 dias
🇪🇸 Espanha
- Normalmente autorizado após um ano de residência
- Aplicam-se algumas excepções a determinados tipos de visto
- Deve comprovar rendimentos e habitação suficientes
- Onde candidatar-se: Consulados espanhóis(ligação)
- Taxas: ~$120
- Tempo de processamento: 3-6 meses
E os casais não casados?
Alguns países da UE, incluindo os Países Baixos e a Suécia, reconhecem as parcerias de facto ou de longo prazo. No entanto, os requisitos incluem:
- Prova de contas bancárias conjuntas ou de residência partilhada durante mais de 1 ano
- Declaração juramentada legalizada ou prova de histórico de relacionamento
Este caminho é mais complexo, mas é possível com uma documentação sólida.
Ambos os parceiros podem trabalhar?
Na maioria dos casos, sim. Os cônjuges ou parceiros que acompanham o titular do visto principal podem normalmente trabalhar legalmente após a concessão da residência. Isto é especialmente verdade em:
- Alemanha (com cartão azul)
- França (acompanhantes de familiares de titulares de passaportes de talento)
- Portugal (ao abrigo da autorização de reagrupamento)
Documentos necessários
- Passaportes válidos
- Certidões de casamento ou de parceria registada (apostiladas e traduzidas)
- Comprovativo de alojamento no país de destino
- Visto ou autorização de residência do patrocinador
- Seguro de saúde
- Documentos comprovativos dos rendimentos (folhas de vencimento, contrato de trabalho ou declarações fiscais)
Armadilhas comuns
- Não legalização de documentos (apostila + tradução certificada)
- Partindo do princípio de que se pode converter um visto de turista no país (a maioria dos países não o permite)
- Subestimação do tempo de processamento ou dos requisitos de rendimento
Exemplo do mundo real
Michael e Emma, um casal da Califórnia, mudaram-se para Lisboa em 2024. Michael tinha um visto D7 e Emma candidatou-se ao reagrupamento familiar. Em dois meses, recebeu a sua autorização de residência e começou a trabalhar remotamente como freelancer para clientes americanos.
Conclusão
Ir viver para a Europa em casal é muito viável para os cidadãos norte-americanos - desde que saibam qual o tipo de visto a seguir e preparem devidamente a vossa documentação. Quer um de vós tenha uma oferta de emprego ou um rendimento passivo, a maioria dos países acolhe bem a união familiar.
Na Jobbatical, ajudamo-lo a encontrar o caminho certo, a reunir os seus documentos e a garantir que a sua mudança é perfeita para ambos os parceiros.
Exoneração de responsabilidade:
As leis e políticas de imigração mudam frequentemente e podem variar consoante o país ou a nacionalidade. Embora nos esforcemos por fornecer informações exactas e actualizadas, recomendamos que faça a sua própria diligência ou consulte fontes oficiais. Você também pode entrar em contato conosco diretamente para obter as orientações mais recentes. O Jobbatical não é responsável por decisões tomadas com base nas informações fornecidas.